27 de ago. de 2008

Trecho da entrevista para a Billboard Magazine

Robin Thicke é capa e recheio da "Billboard Magazine". A revista que estará nas bancas no próximo dia 30, trás uma entrevista exclusiva com o cantor de "Magic". Robin falou abertamente sobre tudo, carreira, rebeldia e contou até algumas novidades sobre seu novo álbum de inéditas, "Something Else". Confira algumas partes da entrevista.
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Qual o foco do novo álbum?
RT: As canções do álbum, falam sobre esperança e mudança, sobre coisas boas e positivas "nada de tristeza e solidão". O álbum fala também sobre a politica e sobre as questões raciais.
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"Barack Obama fica cada vez mais próximo da Casa Branca. È tudo uma corrida agora. Estão todos tentando fazer parecer que ele está jogando com a questão da raça, quando ele quer apenas ter uma oportunidade como presidente dos EUA."
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De modo geral, o álbum fala sobre as diversas situações e problemas que existem na sociedade.
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Sobre a morna resposta do seu álbum "A Beautiful World"?
RT: Até o momento, o álbum vendeu 70,000 cópias. Embora tenha sido um fracasso econômico, eu tinha Usher, Mary J. Blige, Faith Evans, Lil Wayne, Pharrell, Puff Daddy e outros querendo trabalhar comigo.
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Pensa em desistir da música?
RT: Não, porque a música é minha vida. Mas algumas vezes tinha pensamentos como "Deus, estou aqui pra que? Diga-me se estou no caminho certo".
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E sua luta contra o "Blue-eyed Soul"? (termo que simboliza a questão de brancos cantando ritimos tipicamente de negros)
RT: É uma piada. É como dizer "eu não posso fazer Rock'n'Roll". Como músico, quero apenas fazer o que gosto, independente da minha cor de pele. No entanto, isso me afeta o tempo todo.
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Em uma recente entrevista para a revista Vibe, eu perguntei "Por que eu não posso ser capa da revista?", essa é uma revista que eu amo. Se tem uma revista que eu queria está na capa, é a Vibe. A resposta foi " não temos artistas brancos na capa, o único artista branco a estampar uma capa foi o Eminem" e é assim que é. Eu respeito todos, por que vivo em uma casa com uma mulher negra. Não vou usar a palavra "racismo", vou dizer que é duro, mas é uma luta gratificante.
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Até o momento, apenas esse trecho da entrevista foi divulgado.
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